Comunicado nº 15: Contra a OTAN, os ucronazis e pola autodeterminaçom do Donbass
Comunicado nº 15
Contra a OTAN, os ucronazis e
pola autodeterminaçom do Donbass
Nom somos nem queremos ser neutrais, nem tampouco equidistantes, perante os acontecimentos em pleno desenvolvimento no leste da Europa.
O conflito bélico que implica um conjunto diverso de atores, nom começou com a intervençom russa na Ucránia.
A origem do atual conflito emana da negativa do governo de Kiev a cumprir os termos dos acordos de Minsk de 2014, promovendo permanentes agressons das Forças Armadas ucranianas e as milicias ucronazis contra os territórios das Repúblicas de Donetsk e Lugansk.
Deriva de um conflito entre uns Estados Unidos em declive parcial, que pugnam por manter e perpetuar a sua criminal hegemonia, frente o ascenso da China que pretende substituí-los como potência hegemónica.
O expanssionismo permanente da OTAN quebrando os acordos suscritos na etapa final da URSS, de nom incorporar países do antigo bloco soviético, cercando as fronteiras e acurralando Rússia.
Estes som os três principais factores que permitem entender o que está passando na Ucránia.
O atual regime de Kiev é mais bem um protetorado da UE e da OTAN, que um Estado soberano. Um regime oligárquico sustido polas milícias nazifascistas, que persegue, repreme e mantém na ilegalidade as organizaçons comunistas e obreiras, que permitiu massacres como a da Casa dos Sindicatos de Odessa em 2014.
Perante a manipulaçom dos meios de desinformaçom da oligarquia espanhola, o seguidismo pro-OTAN ou o “pacifismo” abstrato das forças maioritárias da “esquerda” dos nossos respetivos países, as organizaçons integrantes da Conferência Internacional (Agora Galiza-Unidade Popular, Herritar Batasuna e Nación Andaluza), fiel à independência de classe que guia a nossa linha política tática e estratégica manifiesta:
1º- O nosso apoio ao direito de autodeterminaçom dos povos do Donbass.
2º- A nossa condena às provocaçons da OTAN e da Uniom Europeia, quem sempre descartou umha soluçom diplomática ao conflito, optando por instigar e promover a intervençom militar russa.
3º- Que as premissas básicas para que a diplomacia se imponha, só é possível garantindo a neutralidade da Ucránia, renunciando a sua incorporaçom às estruturas imperialistas (OTAN e UE), a desfascistizaçom do atual Estado ucraniano, e o reconhecimento do legítimo direito de autodeterminaçom dos povos que a conformam.
4º- A nossa condena à política belicista do falso governo progressista espanhol, patética marioneta dos interesses geopolíticos de Washington e Bruxelas.
5º- Reiteramos a necessidade de dissoluçom da OTAN e o desmantelamento das bases militares ianques e británicas da Andaluzia e de todas as infraestruturas militares ao serviço da OTAN dos diversos territórios do Estado espanhol.
26 de fevereiro de 2022
Conferencia Internacional
Agora Galiza – Unidade Popular
Nación Andaluza
Herritar Batasuna